Na verdade, ela tem uma característica que parece a morte e os impostos: não dá pra escapar dela! Inevitável. Inapelável.
Se você tem ou teve namorada, marido, cônjuge, amante, penduricalho, amizade colorida e afins, facilmente a reconhece. É fatal. E ela não rola só nos relacionamentos ditos amorosos – ela é implacável nos mais variados tipos de relações humanas. Fato. Aquela “reunião de avaliação” no seu trabalho – olha ela lá. Até naquele grupo de teatro super cabeça, super bem-resolvido… Até naquela banda indie, infernal e descolada, do seu sobrinho. Até em cineclube anarquista…
Sim, amigos, é ela: a famosa D.R.! E o Mate Com Angu presta essa singela homenagem porque, afinal de contas, relação é ralação! Relacionamento é sentimento + entrega + muita saliva e negociação. E reconciliação. E o Cinema já se alimentou muito disso tudo pra produzir grandes obras em matéria de blábláblá amoroso; muito filme chato, mas também muito clássico. D.R. é Cinema purinho e o roteirista nem sempre é o culpado!
D.R… Fantasma que arrepia só de lembrar, nome que às vezes só em ser falado remete logo à angústia daqueles primeiros segundos depois de ouvir o tradicional “precisamos conversar…”
Mas já que não tem jeito, o desafio é tentar entender pra depois tentar se conformar – pra no fim tentar curtir! Porque também o contrário disso é viver em relações superficiais, nunca vivendo a dor e a delícia da relação por um fio; nunca experimentar o gosto especial do sorvete ou da pizza depois. E o que dizer da potência e prazer de uma trepada pós-D.R…
E no fundo, como já cantou o profundo conhecedor do coração humano, Fernando José, “o mais importante é o amor”! Quando a gente ama tudo se torna mais nítido e embaraçadamente lúdico… Claro que aturar toalha molhada na cama, calcinha preta pendurada no boxe, guimba de cigarro na estante, aquela maldita ex que surge, aquele esquecimento de aniversário de namoro, não é tarefa fácil… Mas, se de dia a gente briga, de noite é a pré-estreia mais esperada do ano…
Discuta sem perder a ternura, endureça sem ser cruel e ame enquanto podemos ver o sol. E na real a gente é como o sol, não nasce nem morre, apenas sai do campo de visão normal…
É conversando que a gente se entende, se come, se lambe, se encontra. Profundamente. Que a sinceridade e o brilho dos olhos nos abençoe sempre e amoleça os escudos e armaduras que nos impedem de ser e de amar.
Abraços amorosos,
Cineclube Mate Com Angu
7 anos relacionando discursos
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Cineclubismo na veia, desde 2002 agitando o imaginário de Duque de Caxias, Baixada Fluminense, mundo. Produção Cultural autônoma, guerrilha estética urbana, TAZ.