Saio do texto. Ouço imagens e vejo sons…
Queremos a democratização e descentralização dos traçantes regionais pros médios e altos. A burguesia folclórica, que curte um tiroteio, tem que ter história pra contar.
É inaceitavel que só as zonas norte e oeste tenham acesso a esse bem cultural.
Dar tiro é arte pra quem ouve e vê. Eu, particularmente, gosto de bombas e tanques. Fuzis e metralhadoras. Sangue seco escorrendo pelo chão. Uma risada diabólica fazendo o refrão. Foice.
Agora diz pra mim, que cidadão nascido e criado em Ipanema teve o prazer de ter sua alma vomitada por uma rajada de AK-47 no meio de um bloco carnavalesco? Boom! E que criança já teve seu big barraca (mac) arrancado das mãos dos homens de preto?
Silêncio profundo sendo perseguido pelas batidas fortes do coração.
Sacudindo a espinha, queremos compartilhar essa parada com os desprovidos de informação.
Exijo que o caveirão destrua as caixas de som da Baronneti e jogue gás de pimenta nos mauricinhos que frequentam o Empório. Que as UPPs ocupem o Alto Leblon e que os maconheiros do posto 9 tomem tapa na cara por conta de um baseado. Que o baixo Gávea seja reprimido pelo choque de ordem e que o parque Garota de Ipanema vire reduto dos crackeados.
Que no pedal overdrive, meu fuzil não ganhe flores cor de rosas do último enterro. E que, marcando o ritmo, a Glock 9mm não ecoe longe feito ensaios de segunda à tarde na beira do valão.
Quero ver granada na Vieira Souto e desfile de mortos na Avenida Atlântica.
Queremos igualdade.
E não tem nada melhor do que dividir nossas experiências bebendo água de coco.
Josenstein
o cerol gordinho da baixada.
Cineclubismo na veia, desde 2002 agitando o imaginário de Duque de Caxias, Baixada Fluminense, mundo. Produção Cultural autônoma, guerrilha estética urbana, TAZ.
Gênio.
o cerol gordinho da baixada é gênio mermo.
Salve Josi!!
na moral, é muita análise política nessa cabeça grande! representou josiglaudis! eu amo vc!
é o batidão o caveirão televisão plantão
wagner montes de mortos
o mote das piadas sem sortes
de vidas em estoque
globocop na mente
vidas a reboque
leblon sendo novela
penha é só favela
queima nela tudo junto
alegria cultura escola
contagem regressiva
pra inclusão imobiliária
vai indigente vem tristeza
é gravata apertada no pescoço do idiota
de voto otário o inferno está cheio
meu reclame é um emeio
É um e meio
pai e mãe
avô e tio
subrinha e filho
fazendo mu
em frente à tv
– globocop, não me mente.
….
é isso, Josi. e não é pra ser.
forte abs
D
teste
Cara, que texto lindo…
rap do pureza!
amo o d!
Demais esse texto! Não aguento mais ver as pessoas apoiar os genocídioss cometidos por esse governo babaca com o apoio geral. Precisamos abrir os olhos de quem ver mas não enxergar um palmo a sua frente… país de merda, de alienados.. tbm com essa mídia para desinformar!
Salve Jousi.
fui abatido pelo texto! Feliz pela foice literária nas mãos periféricas!!!
paz e utopia
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