alô, galere! olha aí quem tá de volta na praça 😉
isso mesmo: são as sessões regulares do mate voltando com tudo – e já no dia 26 próximo vai rolar de-com-força exibição de filmes e festança naquele jeito.
lá no gomeia galpão criativo, centro de caxias, pra sextar bunito, com entrada franca.
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“a luta pela terra é a mãe de todas as lutas”
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1 Ano e 1 Dia, direção de Cacau Amaral, Rafael Mazza e João Xavi
O documentário 1 ano e 1 dia retrata a comemoração dos moradores do acampamento 17 de Maio, na Baixada Fluminense, após 366 dias de ocupação do terreno, o que legalmente garantiu-lhes a posse da terra.
Roteiro: Cacau Amaral e Fotografia: Rafael Mazza; Operador de Câmera: Rafael Mazza e Cacau Amaral; Direção de Arte: Marcela Chaves; Som: João Xavi; Edição de Som: Cacau Amaral e Rafael Mazza; Música: Poder Consciente; Edição: Cacau Amaral e Rafael Mazza.
15 min, 2004, Brasil.
Agricultura Familiar – 200 anos de conflito, direção Roger Hitz
Através de dois assentamentos, Terra Prometida em Duque de Caxias e Campo Alegre, em Nova-Iguaçu e da experiência Agroecológica da Horta do Archanjo em Vargem Grande, o filme faz um breve recorte da Agricultura Familiar, principalmente na Baixada Fluminense. Sua resistência e desenvolvimento em 200 anos de Brasil independente; suas relações com o Estado e o acesso a políticas públicas, do Império aos dias de hoje.
Direção e Edição: Roger Hitz; Assistente de direção e Still: Jorge Ferreira; Direção de Fotografia: Raphael Boccanera; Câmera e Operador de Drone: Félix Milesi e Raphael Boccanera; Assistente de Edição e Pesquisa: Kamille Silva; Produção e Pesquisa: Raquel Batalha; Coordenação: Marcio Oliveira; Produção de Set: Marcelo Sampa; Som Direto: Roger Hitz; Mixagem e Masterização: Marcio Oliveira; Trilha Sonora: Roger Hitz, Miguel Arcanjo e Orquestra Barracão; Produção: TVHitz.online e Caki Produções.
40 min, 2024, Brasil.
Papagaio Verde, direção de Anderson Lima
Existem momentos em que a liberdade do papagaio é vista de múltiplas formas. Curta produzido na Ocupação Izidora, região metropolitana de Belo Horizonte, como resultado da OPALA – Oficina de Produção e Alfabetização Audiovisual.
Direção: Anderson Lima; Produção: Edinho Vieira; Realização: CineCipó – Festival de Cinema Insurgente; Coordenação do Festival: Cardes Cardês e Daniela Pimentel.
8 min37s, 2017, MG.
Festa com DJ Cavalcanti
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No Brasil, os grandes latifundiários de terra são os donos das telas. É tudo primo. A terra, o chão, é a base, a firmeza. A tela é o imaginário, a canção, a história, o sonho. E apesar da vastidão que são estes elementos no Brasil, da fartura de terra e de toda poesia que há nela, a ordem vigente, armada por seus exércitos e seus sentimentos de posse e poder, trabalham dia e noite para implantar a tristeza, a fome e a degradação.
Agora, o que eles não contam é com nós, que sempre fomos capazes de produzir uma vida alegre, satisfatória, em comunhão com a natureza e com nossos pares. É assim que a gente bate de frente. Eles acham que tem tudo e vivem num mundo rarefeito. Já nós, que não temos nada, temos tudo! Somos fartos de tudo aquilo que é necessário para uma vida porreta. Abundância amorosa versus mesquinharia e muquiranagem. Mal sabem eles.
Como vaticina o grande Oséias Carvalho, personagem do nosso 1 Ano e 1 Dia, no Brasil é 98% pobre. Eles não vão distorcer a luta da classe trabalhadora. Não vão! Os podres poderes vão continuar tentando. Mas a história de homens e mulheres dignos que construíram esse país não será apagada, não vamos abaixar a cabeça. Nunca. Eles podem esquecer, nunca vamos deixar que as injustiças sejam apagadas da história. Sempre haverá, cada vez mais, lutas e filmes como os que vocês verão essa noite. E assim, eles terão pesadelos com a guilhotina em seus pescoços e nós teremos sonhos, de uma vida diversa, farta e amorosa. Tá dito!
Por toda essa luta, pelo direito a uma vida farta de dignidade, saúde e prazer, que celebraremos os 20 anos de 1 Ano e 1 Dia e todo Cinema produzido no front. Dançaremos com firmeza no chão do Gomeia essa noite, com a cabeça no lugar, no sonho por um mundo justo!
Abraços
cineclube mate com angu
terra e telas para todos!
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As próximas sessões do cineclube Mate Com Angu contam com recursos da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através do Edital Apoio à Formação e Difusão do Audiovisual – Projetando Saberes – LEI PAULO GUSTAVO.
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#cineclubismo #matecomangu #baixadafilma #cinemabrasileiro
Cineclubismo na veia, desde 2002 agitando o imaginário de Duque de Caxias, Baixada Fluminense, mundo. Produção Cultural autônoma, guerrilha estética urbana, TAZ.
