mate com angu no cine odeon

Sessão Carta Branca 2 – Mate no Odeon de novo

No próximo dia 14/05, quarta-feira, vai rolar mais uma invasão do Mate Com Angu ao Odeon, aquele simpático cinema ali da mítica Cinelândia 😉

Começa às 21h e tem um evento https://www.facebook.com/events/767793893244840/

 

Texto da sessão:

Tamos aí de novo em mais uma ocupação do emblemático telão do Odeon.

Se no ano passado a gente quis dar uma mostra do que o braço realizador do Mate aprontou nos últimos anos e o que a Baixada já tinha produzido na veia, a opção dessa vez é mostrar um pouco do que a galera nos tem ensinado pelas Oficinas que temos dinamizado por esse mundão.

Desde 2007, quando começamos o mergulho nesse universo da formação/contra-formação audiovisual, a vida tem nos levado pra caminhos até então não sonhados – e feito a gente descobrir na prática que o mundo tá em chamas porque gente de todo o canto tá querendo botar os blocos e os blacks na rua.

Mergulhando de cabeça, peito aberto, em busca de metodologias mais arejadas e divertidas; Linguagem Audiovisual, Cineclubismo, Mapeamento Afetivo, Mídias Digitais, Cinema Ambiental – até o formato mais louco e experimental do Laboratório Mate Com Angu de Cinema e Ciberativismo, na Escola Livre de Cinema de Nova Iguaçu. Onde vai parar isso? Sem resposta por enquanto hehehe.

E é um pouco desse caldo vitaminado que trazemos hoje pra essa tela.

A molecada da Escola Livre de Cinema de Nova Iguaçu com seus corações em ebulição como um Japeri sem ar-condicionado.

O orgulho que a galera do Salgueiro tem da sua comunidade, presente em cada detalhe e em cada fala.

A juventude inquieta da favela do Guarabu, na Ilha, e a do distrito rural de Morro Grande, em Araruama. E um pouco da impressionante Parauapebas, no Sudoeste do Pará, o verdadeiro e desconhecido eldorado brasileiro. Os tupinambás e o Bitoca. Austin e Bel.

Fechando a noite, o filme novo do Mate, Donana, verdadeiro documento histórico revelador da negritude, da musicalidade, da fraternidade e das cores da Baixada Fluminense. Uma história incrível e símbolo de tanta coisa maneira em que acreditamos.

Boa sessão!

 

Abraços quentinhos,

Cineclube Mate Com Angu

o cerol fininho da baixada

Filmes da sessão:

Antes Que a Casa Caia, de Cineclube Tupinambá

A situação de vida em Morro Grande, distrito de Araruama, onde uma pedreira tira a tranquilidade dos moradores com agressivas e constantes explosões que provocam rachaduras nas casas e afetam a saúde física e psicológica da população local.

Direção: Felipe de Oliveira, Henrique Formigão

Entrevistas: Suely Carvalho Fotografia: Felipe de Oliveira, Sara Barroso

Som Direto: Jaci Menezes Pesquisa: Felipe de Oliveira, Henrique Formigão

Still: Henrique Formigão Montagem: Igor Barradas Finalização: Josinaldo Medeiros, Rafael Costa

2007 – Araruama (RJ) – 14min

 

Cabritinho, de de João Lord Black, Alisson Bento, Godot Quincas e GIlvan Soares

Filme realizado na Oficina de Cinema Digital, Meio Ambiente e Novas Mídias na comunidade do Guarabu – Ilha do Governador.

2011 – Guarabu, Ilha do Governador – 10min

É bonito, de Oficina CinÉnois

Há muitos motivos para o Morro do Salgueiro, no Rio de Janeiro, ser tão conhecido… Suas histórias, suas belezas e seus moradores são alguns deles.

Resultado da Oficina Livre de Cinema Mate Com Angu e Instituto Tear. Realização: Sesc

2013 – Rio de Janeiro – 11min

Toda Essa Água, Oficina CinÉnois

Água é vida – mas, e quando a falta água é histórica? Os moradores do Morro do Salgueiro e suas relações comunitárias com o líquido precioso.

Resultado da Oficina Livre de Cinema Mate Com Angu e Instituto Tear. Realização: Sesc

2013 – Rio de Janeiro – 11min

Sonhos Pra Uns, Realidade Pra Outros, de Cineclube Xuxu Com Xis

Resultado das oficinas CinemAmor – Cineclubismo e Outras Paixões e Laboratório Mate com Angu de Cinema e Cyber Ativismo, ministradas pelo Cineclube Mate com Angu durante o ano de 2013 na Escola Livre de Cinema de Nova Iguaçu.

2013 – Nova Iguaçu – 13min

Da Lama ao Caos Cultural, de Sandra dos Santos, Wanderlei Lima, José Vandelei de Almeida, Jackson da Silva e Patricia Alvez

Há mais de trinta anos, uma enorme jazida de ferro levou os primeiros desbravadores à floresta. Seis mil anos atrás, índios nômades, com suas pinturas, já circulavam pelo eldorado. Seis mil anos depois, arqueólogos encontram a imagem de um guerreiro em peças de barro tirado do rio Parauapebas. Artes e visões que resistem ao tempo.

2013 – Parauapebas (PA) – 13min

Donana, de Cacau Amaral

A partir da história do Centro Cultural Donana, em Belford Roxo, o filme apresenta um rico painel que envolve música, moda, dança, artes plásticas e muitas histórias emocionantes sobre a Baixada Fluminense no final dos anos 80 e início dos 90. Desse cenário efervescente surgem várias bandas de projeção como Cidade Negra, KMD-5, O Rappa, Cabeça de Nego, Nocaute, entre outras.

Direção, Roteiro e Edição: Cacau Amaral

Produção: André de Oliveira e Fabíola Trinca

Assistente de Direção: Heraldo HB

Fotografia: Bruno Martins, Cavi Borges, Márcio Bertoni, Michel Messer, Rafael Mazza, Thiago Conceição

Som direto: DMC, Flávio Maravilha  Arte: Diego Jovanholi

Correção de Cores: Josinaldo Medeiros  Mixagem: Ricardo Mansur

2014 – 27min – um filme Mate Com Angu

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